
Se você é fã do universo de My Hero Academia, existe um spin-off poderoso e muitas vezes ignorado que precisa entrar no seu radar: My Hero Academia: Vigilantes.
Esse mangá se passa antes da história principal de Izuku Midoriya e apresenta um lado mais sombrio, urbano e realista da sociedade dos heróis. Em vez de acompanhar jovens estudantes em treinamento, aqui vemos pessoas comuns tentando fazer a diferença — mesmo sem licença oficial para agir.
My Hero Academia: Vigilantes foca em vigilantes que lutam contra o crime por conta própria, enfrentando dilemas morais, riscos legais e ameaças reais. Com uma narrativa madura, personagens cativantes e participações especiais de heróis consagrados, ele expande o universo MHA de forma intensa e surpreendente.
Neste artigo, você vai descobrir tudo o que torna o mangá My Hero Academia: Vigilantes único e imperdível: sua história, seus personagens centrais, os temas mais profundos e suas conexões com a obra original.
Prepare-se para mergulhar em uma jornada diferente de tudo o que você já viu em My Hero Academia — mais crua, mais emocional e igualmente heroica.
O que é My Hero Academia: Vigilantes?
My Hero Academia: Vigilantes é um mangá spin-off da franquia My Hero Academia, criado por Hideyuki Furuhashi (roteiro) e ilustrado por Betten Court. A obra foi publicada entre 2016 e 2022 e conta com 15 volumes encadernados. Ao contrário da série principal, que gira em torno da U.A. e seus aspirantes a heróis, Vigilantes apresenta protagonistas civis, muitas vezes esquecidos pela sociedade, que decidem agir por conta própria.
A trama se passa alguns anos antes dos eventos principais de MHA, o que a torna uma leitura complementar e enriquecedora para os fãs. No entanto, My Hero Academia: Vigilantes também é acessível para novos leitores, já que apresenta personagens e conflitos próprios.
Este spin-off foca nos chamados “vigilantes”, indivíduos com individualidades (quirks) que combatem o crime mesmo sem autorização oficial do governo. Em um mundo repleto de regras para o uso de superpoderes, essa escolha os coloca constantemente em confronto com a lei e com vilões perigosos.
Com uma abordagem mais sombria e urbana, o mangá mostra as falhas do sistema de heróis e a luta de pessoas comuns para proteger o que acreditam ser certo.
Personagens principais de My Hero Academia: Vigilantes
Koichi Haimawari – O herói acidental

Koichi, também conhecido como The Crawler, é o protagonista. Um jovem comum com um quirk aparentemente simples — deslizamento —, Koichi começa ajudando as pessoas em pequenas tarefas. No entanto, ele logo se vê envolvido em situações perigosas e assume um papel mais ativo no combate ao crime. Sua jornada é uma das mais inspiradoras do universo de MHA, mostrando crescimento, coragem e resiliência.
Knuckleduster – O vigilante sem quirk

Knuckleduster é o típico anti-herói. Mesmo sem individualidade, ele combate criminosos com os punhos e uma força de vontade inabalável. Seu passado é sombrio, e seu senso de justiça é pessoal e intenso. Ele traz um tom mais maduro e violento à história, contrastando com a ingenuidade de Koichi.
Pop☆Step – A estrela que brilha no submundo

Pop☆Step é uma jovem extrovertida e ágil que usa sua individualidade para fazer apresentações públicas — e também escapar da polícia e lutar contra vilões. Ela representa o lado caótico da vida de vigilante e adiciona leveza à narrativa, mesmo quando passa por momentos sombrios e profundos.
Esses três formam o trio central do mangá, e sua dinâmica é uma das grandes forças da história. Além deles, diversos personagens secundários — e até alguns heróis famosos da série principal — aparecem, enriquecendo ainda mais o universo expandido de My Hero Academia: Vigilantes.
Conexões com o universo de My Hero Academia
Apesar de funcionar como uma história independente, My Hero Academia: Vigilantes está profundamente conectado ao universo principal. Personagens como Aizawa (Eraser Head), All Might e até Stain fazem aparições importantes, revelando mais sobre suas histórias, motivações e passado.
Um dos pontos altos do mangá é mostrar o sistema de heróis antes da ascensão de Deku, evidenciando como certos problemas — como o culto aos heróis celebridade — já existiam. Além disso, o mangá oferece detalhes sobre a polícia, a marginalização de certos indivíduos e a origem de alguns vilões.
Essas conexões servem tanto para enriquecer o lore quanto para fazer os leitores questionarem as estruturas vigentes no mundo de MHA. Para os fãs da série principal, Vigilantes é quase obrigatório. Já para novos leitores, essas aparições são bônus que despertam curiosidade para conhecer mais do universo original.
Temas explorados no mangá

Justiça sem licença
O tema central do mangá gira em torno da justiça fora da lei. Os personagens de My Hero Academia: Vigilantes agem movidos por princípios próprios, o que levanta dilemas morais profundos: é certo agir contra o crime mesmo sem autorização? Quando o sistema falha, quem tem o direito de agir?
Marginalização e invisibilidade
Muitos personagens do mangá vivem à margem da sociedade, mesmo sendo bem-intencionados. Isso revela o quanto o sistema de heróis é seletivo e, por vezes, excludente. O mangá mostra o impacto das normas rígidas sobre pessoas comuns, o que gera identificação com o público.
Desenvolvimento pessoal e amadurecimento
Koichi é o exemplo máximo desse tema. Ele começa como um civil comum e termina como um verdadeiro herói, mesmo que o mundo ainda não o reconheça assim. A obra mostra que não é o título que define um herói, mas suas ações e intenções.
Por que vale a pena ler My Hero Academia: Vigilantes?

Se você procura uma história de heróis mais pé no chão, intensa e emocional, My Hero Academia: Vigilantes é uma leitura imperdível.
A narrativa é envolvente, com momentos de ação bem construídos, desenvolvimento emocional dos personagens e temas adultos abordados com sensibilidade. A arte de Betten Court consegue transmitir a atmosfera urbana e tensa da história, sem perder o dinamismo típico da franquia.
Outro ponto forte é a forma como o mangá equilibra drama, ação e leveza. Há espaço para reflexão, risos e adrenalina, tudo isso com personagens que fogem do arquétipo tradicional de “herói perfeito”.
Por fim, o mangá é curto (15 volumes), o que o torna uma leitura acessível e satisfatória do início ao fim — com uma conclusão fechada e emocionante.
Conclusão
My Hero Academia: Vigilantes é muito mais do que um simples spin-off. É uma história poderosa por si só, que questiona o conceito de heroísmo em um mundo obcecado por títulos e fama.
Ao acompanhar Koichi, Knuckleduster e Pop☆Step, mergulhamos em uma jornada de superação, sacrifício e coragem — onde a linha entre o certo e o errado nem sempre é clara. A obra mostra que a verdadeira força de um herói está em suas ações, e não no reconhecimento público.
Se você gosta de histórias que exploram nuances morais, personagens humanos e uma visão alternativa de um universo já consagrado, esse mangá é para você.
Com apenas 15 volumes, My Hero Academia: Vigilantes é uma leitura completa, rica em emoção e relevância, que merece seu lugar na estante de qualquer fã de mangás.
E você, já leu My Hero Academia: Vigilantes?
Qual personagem ou momento mais te marcou nessa história paralela do universo de MHA?
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Koichi Haimawari é um jovem universitário de bom coração que sonha ser um grande herói como All Might. Porém, por não ter autorização do governo como os defensores da justiça oficiais, ele passa a usar sua Individualidade às escondidas para ajudar os fracos e oprimidos nas ruas da cidade de Naruhata. Sob o codinome The Crawler, ele se junta a outros dois Vigilantes ilegais no combate ao crime, o veterano Knuckleduster e a “idol” Kazuho Haneyama.