
O mangá de Dragon Ball GT é uma adaptação visual do anime que marcou uma fase ousada e polêmica da franquia. Mesmo sendo não canônico, ele preserva os momentos mais marcantes da série e oferece uma forma alternativa de reviver a história que se passa após os eventos de Dragon Ball Z.
A franquia Dragon Ball, criada por Akira Toriyama, conquistou gerações com aventuras, batalhas épicas e personagens icônicos. No entanto, Dragon Ball GT foi desenvolvido sem o envolvimento direto do autor e seguiu um caminho diferente. Isso fez com que muitos fãs o vissem como uma experiência à parte.
Ainda assim, o mangá de GT cumpre um papel importante. Ele resume as sagas principais usando imagens coloridas retiradas do anime, organizadas em estilo anime comics. Essa abordagem transforma episódios animados em páginas cheias de ação e nostalgia.
Embora menos conhecido que o anime, o mangá de Dragon Ball GT é uma peça interessante para quem quer explorar todas as versões do universo Dragon Ball. E para os fãs mais curiosos, ele revela um lado visual e narrativo que vale a pena conhecer.
Origem e Publicação do Mangá de Dragon Ball GT
O mangá de Dragon Ball GT adapta diretamente o anime, em vez de apresentar uma nova versão desenhada por um artista. Em vez de criar painéis do zero, os editores utilizaram capturas de tela dos episódios para formar os quadrinhos, num estilo conhecido como anime comics.
As editoras produziram o material especialmente para revistas e encadernados, oferecendo aos leitores uma nova forma de acompanhar a história. Diferente do tradicional formato serial da Shonen Jump, esse mangá seguiu uma estrutura mais visual e linear, voltada para coletâneas.
A Kodansha lançou as edições mais conhecidas, incluindo uma coleção chamada “Anime Comics Dragon Ball GT”, que chegou às bancas entre 1996 e 1997. Ao todo, foram cinco volumes, cada um cobrindo um arco principal da série. Como o conteúdo vinha diretamente do anime, os leitores recebiam páginas coloridas, algo raro nos mangás da época.
Mesmo com uma estrutura diferente, o mangá cumpriu o papel de manter GT vivo nas prateleiras e nas mãos dos fãs que queriam rever a série de outra forma.
Arcos Principais do Mangá de Dragon Ball GT
Saga do Goku Criança e as Esferas Negras

O mangá inicia com Goku transformado em criança, após um desejo feito com as Esferas do Dragão Negras. Para reverter isso, ele parte em viagem pelo espaço com Pan e Trunks, em busca das esferas. Essa saga mistura humor, aventura e ação leve. No mangá, os editores resumiram grande parte das situações, focando apenas nos eventos principais.
Saga do Baby

Logo depois, surge o vilão Baby, um parasita criado pelos tsufurujins que busca vingança contra os saiyajins. Ele domina vários personagens, inclusive Vegeta, e força Goku a alcançar o poderoso Super Saiyajin 4. O mangá mantém os acontecimentos centrais, mas acelera o ritmo, cortando subtramas e interações paralelas.
Saga dos Super Andróides (Super 17)

Na sequência, dois Nº 17 — um da Terra e um do inferno — se fundem, dando origem ao Super Androide 17. Goku assume a linha de frente para enfrentar essa nova ameaça. O mangá reduz a complexidade dos eventos, indo direto ao confronto final, com foco total na batalha principal.
Saga dos Dragões Malignos

Por fim, o uso excessivo das Esferas do Dragão gera sete dragões malignos, cada um com poderes elementais. A luta contra Omega Shenron fecha a saga de forma épica. O mangá cobre as batalhas principais, mas elimina lutas secundárias, mantendo o enredo mais enxuto e direto ao ponto.
Personagens em Destaque em Dragon Ball GT
Goku: O Protagonista Infantil

Goku volta à infância, mas continua como o grande protagonista. Mesmo pequeno, ele mantém suas habilidades e carisma. O mangá retrata sua bravura, mas reduz suas reflexões e momentos emotivos.
Pan: A Nova Geração

Pan, neta de Goku, assume o papel de representante da nova geração. Ela participa ativamente das missões e lutas. No mangá, a equipe editorial destaca sua energia, mas corta algumas cenas importantes do anime.
Trunks: O Guerreiro Responsável

Trunks, já adulto, age como um mentor e piloto responsável durante as viagens. O mangá resume suas ações, mas mantém sua presença nas batalhas principais.
Baby: O Vilão da Vingança

Baby, o vilão criado pelos tsufurujins, domina corpos e semeia o caos. Ele se funde com Vegeta e protagoniza lutas memoráveis. A versão em quadrinhos apresenta sua ameaça, mas de forma mais ágil e direta.
Vegeta: Visual Inédito e Poder Máximo

Vegeta exibe um visual inédito e se transforma em Super Saiyajin 4 com a ajuda de Bulma. O mangá mostra seus momentos-chave, mas com menos ênfase em sua evolução emocional.
Outros Vilões: Super 17, Eis e Nuova Shenron
Vilões como Super 17, Eis Shenron e Nuova Shenron também aparecem com força. O mangá os coloca em destaque nas lutas decisivas, mas reduz seus arcos para manter o ritmo.
Estilo Visual e Adaptação para o Mangá

O estilo visual do mangá de Dragon Ball GT difere bastante da arte original de Toriyama. Como ele utiliza imagens do anime, não há ilustrações exclusivas desenhadas por mangakás.
Mesmo assim, a qualidade visual chama atenção. O mangá mantém cores vibrantes, expressões fiéis aos personagens e momentos de impacto exatamente como vistos na televisão. A estrutura do anime comics exige uma adaptação criativa — os editores precisam encaixar as falas e sequências com clareza e coesão.
Além disso, por usar imagens coloridas, o mangá entrega uma experiência visual mais rica. Ao contrário dos mangás tradicionais em preto e branco, ele atrai os olhos com páginas vivas e dinâmicas. Isso ajuda a compensar a ausência de um estilo artístico único.
Polêmicas e Críticas Envolvendo GT

O mangá de Dragon Ball GT sofreu influência direta das reações ao anime. Muitos fãs criticaram a história por parecer confusa, apressada ou distante do espírito original. Como o mangá segue o mesmo roteiro, ele herdou boa parte dessas críticas.
A maior reclamação foi a falta de envolvimento de Akira Toriyama. Sem seu toque criativo, a série perdeu o charme que consagrou Dragon Ball Z. Os leitores notaram isso e expressaram insatisfação com a direção tomada.
Além disso, comparações com Dragon Ball Z e Dragon Ball Super se tornaram inevitáveis. Enquanto Z manteve o favoritismo do público, GT ficou com a imagem de uma fase esquecida.
Mesmo assim, um grupo fiel de fãs defende GT até hoje. Muitos consideram a série subestimada (underrated) e elogiam sua estética, criatividade e a icônica transformação SSJ4. Para esse público, GT tem valor e merece respeito.
Curiosidades e Fatos Interessantes sobre o Mangá GT

O mangá de Dragon Ball GT guarda algumas pérolas curiosas que poucos conhecem. Algumas edições lançadas pela Kodansha se tornaram raridades entre colecionadores, especialmente os cinco volumes do anime comics.
Além disso, os editores ajustaram certas cenas para criar ritmo nos quadrinhos. Mesmo usando imagens do anime, o mangá reorganizou sequências e até cortou momentos menores, criando uma experiência de leitura mais objetiva.
Outro detalhe interessante está nas capas e artes promocionais. Algumas versões incluíram ilustrações duplas e páginas extras que não aparecem no anime, valorizando ainda mais o material.
Por fim, GT também vive em outros formatos. Existem light novels, jogos de carta, enciclopédias visuais e adaptações em games, como Dragon Ball Heroes. Tudo isso reforça o lugar que GT conquistou dentro do vasto universo da série.
Legado de Dragon Ball GT no Mangá e no Fandom

Mesmo com as críticas, o mangá de Dragon Ball GT deixou sua marca. Ele registrou em imagens uma fase ousada e diferente da franquia. Muitos fãs passaram a valorizar a obra com o tempo, enxergando seus méritos com mais clareza.
O Super Saiyajin 4 é um exemplo claro disso. A transformação se tornou um símbolo querido, presente em jogos como Dragon Ball Heroes, Xenoverse e Dokkan Battle. Mesmo fora do cânone, ela ainda emociona o público.
Personagens como Baby, Pan, Super 17 e os Dragões Malignos continuam reaparecendo em produtos derivados. Em especial, Dragon Ball Heroes mantém o universo GT ativo, com versões alternativas e novas histórias.
Por tudo isso, o mangá de GT serve como documento visual de uma era alternativa. Ele mostra o que Dragon Ball poderia ter sido e mantém viva a criatividade de uma fase muitas vezes esquecida.
Conclusão
O mangá de Dragon Ball GT, mesmo sendo uma adaptação e não canônico, registra um capítulo essencial da franquia. Ele apresenta ideias ousadas, vilões únicos e um estilo visual que encanta.
GT continua sendo uma fase isolada e distinta, com qualidades próprias e legiões de fãs dedicados. Mesmo com críticas, ele tem identidade, coragem e um espírito nostálgico difícil de ignorar.
Para quem deseja conhecer todas as facetas do universo Dragon Ball, essa versão merece atenção. O mangá de GT é uma peça que completa a coleção e ajuda a entender a riqueza da saga como um todo.
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