Lazarus: Tudo Sobre o Anime de Ação Futurista que Marcou 2025

Lazarus Anime

Lazarus é a nova aposta de peso do diretor Shinichirō Watanabe, o mesmo nome por trás de clássicos como Cowboy Bebop e Samurai Champloo. Produzido pelo estúdio MAPPA, conhecido por sucessos como Jujutsu Kaisen e Attack on Titan, o anime chamou atenção desde o primeiro teaser. E não foi por acaso. A união entre narrativa futurista, cenas de ação impactantes e trilha sonora marcante transformou a série em um dos destaques de 2025.

O anime estreou no dia 6 de abril de 2025 e terminou em 29 de junho de 2025, com exibição simultânea no Max e no bloco Toonami da Adult Swim. Ao longo de 13 episódios, a produção manteve o ritmo, surpreendeu visualmente e provocou debates com sua crítica social e temas intensos.

Desde o início, Lazarus despertou curiosidade. Afinal, um anime original de Watanabe com animação da MAPPA já é motivo suficiente para ficar de olho. Mas com o tempo, o hype se confirmou: a série entregou mais do que prometeu.

Prepare-se. Neste artigo, você vai descobrir tudo sobre Lazarus: história, personagens, estilo visual, trilha sonora, recepção e muito mais.

Premissa e contexto

Lazarus

Um Futuro Promissor — À Primeira Vista

A história de Lazarus se passa entre os anos de 2052 e 2055, em um mundo que parecia ter atingido a utopia. A virada aconteceu graças a um medicamento revolucionário chamado Hapuna (ou Hapna, como também é conhecido).

Desenvolvido pelo renomado Dr. Skinner, o remédio prometia — e entregava — cura para praticamente todas as doenças. O planeta entrou numa era de prosperidade sem precedentes, com pessoas mais saudáveis, produtivas e otimistas. Em poucos anos, o mundo mudou completamente.

Mas tudo isso tinha um preço.

A Reviravolta: A Cura Que Mata

Pouco depois de três anos, a verdade veio à tona. Todos que haviam tomado Hapuna começaram a morrer misteriosamente. Era um efeito colateral planejado pelo próprio Dr. Skinner — um veneno com timer programado.

E não foi acidente. Foi uma escolha deliberada. Um plano meticuloso.

A promessa de salvação se revelou uma sentença de morte em massa. Em questão de dias, o planeta entrou em pânico. Milhões estavam marcados para morrer. O mundo, antes curado, agora agonizava.

A Criação da Força-Tarefa “Lazarus”

Diante do caos, os governos globais se uniram e criaram uma equipe de elite: a força-tarefa Lazarus.

Seu objetivo era claro: localizar Dr. Skinner e desenvolver uma cura em até 30 dias. Sem cura, a humanidade estava condenada.

A equipe Lazarus reuniu os melhores em diferentes áreas: combate, ciência, estratégia e tecnologia. Cada membro com um passado marcado pela tragédia — e um motivo pessoal para impedir o colapso da civilização.

E é aí que a história realmente começa.

Com o relógio correndo, e o mundo à beira do colapso, Lazarus não é apenas um anime de ação — é uma corrida contra o fim.

Produção e equipe técnica

Lazarus Anime

Direção e visão criativa

O comando de Lazarus está nas mãos do lendário Shinichirō Watanabe, conhecido por obras como Cowboy Bebop e Samurai Champloo. Mais uma vez, ele imprime sua marca autoral na forma como a história é contada — sempre com ritmo preciso, diálogos carregados de significado e atmosfera intensa.

Dessa vez, porém, ele vai além. Watanabe entrega um universo mais sombrio, com tons de crítica social e ambientações que lembram o melhor do cyberpunk. Em cada episódio, fica claro que estamos diante de uma obra pensada nos mínimos detalhes.

Além disso, a direção aproveita a ação como elemento narrativo. Não é apenas luta — é contexto, emoção e urgência.

Ação com DNA de John Wick

Um dos grandes destaques da produção é o design de ação, assinado por Chad Stahelski, diretor da franquia John Wick. Isso mesmo: o mestre da coreografia cinematográfica trouxe sua expertise diretamente para o universo dos animes.

Como resultado, cada sequência de combate em Lazarus é fluida, brutal e cinematográfica. Há um realismo marcante nos movimentos, e os cortes secos mantêm o espectador na ponta da cadeira.

Essa parceria entre Watanabe e Stahelski transforma a ação em um espetáculo visual — algo raro até mesmo em produções de alto nível.

Animação de alto impacto

A animação é responsabilidade do estúdio MAPPA, conhecido por sucessos como Attack on Titan e Chainsaw Man. Mais uma vez, o estúdio entrega o que promete: animação fluida, paleta vibrante e cenários de tirar o fôlego.

Cada frame de Lazarus parece ter sido cuidadosamente tratado. Os detalhes nos ambientes, os efeitos de luz, os closes dramáticos — tudo conversa com a intensidade do enredo.

E o melhor: a qualidade se mantém estável do início ao fim da temporada.

Música que conta história

A trilha sonora é uma experiência à parte. Criada por nomes como Kamasi Washington, Bonobo e Floating Points, ela mistura jazz contemporâneo, eletrônica e suspense orquestral.

Além disso, a música em Lazarus não serve apenas de fundo — ela guia emoções, marca momentos decisivos e amplia o impacto de cada cena. É um recurso narrativo tão importante quanto qualquer diálogo ou luta.

Por fim, a abertura e o encerramento são memoráveis. A trilha reforça a identidade única da série e conquista o espectador já nos primeiros segundos.

Personagens principais

Axel Gilberto: Velocidade e instinto

Lazarus Axel Gilberto

Axel, de 23 anos, é um nipo-brasileiro que domina parkour e capoeira com maestria. Ele é o corpo em movimento da equipe, o primeiro a agir e o último a recuar.

Apesar da pouca idade, Axel carrega nas costas uma experiência de rua que o moldou como guerreiro. Ele prefere agir por instinto, e isso o coloca em rota de colisão com os membros mais racionais.

Axel simboliza ação pura. Em perseguições, infiltrações ou lutas corpo a corpo, ele é quem lidera. Ao mesmo tempo, sua impulsividade é um ponto de tensão constante.

Mesmo assim, ele é essencial para o equilíbrio do grupo. Onde os outros hesitam, Axel avança. E isso faz toda a diferença.

Doug: A mente por trás do plano

Lazarus Doug

Doug, com 24 anos, é um físico nigeriano e representa a inteligência estratégica da equipe. Ele é quem desenha os planos, calcula as variáveis e antecipa as armadilhas.

Ele raramente se envolve diretamente em combates, mas sua mente afiada salva vidas — e o mundo — mais de uma vez. Sempre calmo, Doug serve como uma âncora moral e lógica para o time.

Além disso, sua relação com Axel é de contraste direto. Enquanto Axel age, Doug pondera. Essa dualidade gera debates acalorados, mas também é o que dá profundidade ao grupo.

Doug é o cérebro. Sem ele, a força-tarefa Lazarus se perderia em suas próprias ações.

Christine/Chris: Frieza e força

Lazarus Christine/Chris

Christine, ou Chris, é uma mulher do Leste Europeu de 25 anos, especialista em armas de fogo e táticas de combate.

Ela é o músculo armado da equipe. Fria, direta e com passado misterioso, Chris evita laços emocionais — mas está sempre pronta para proteger os colegas.

Sua presença impõe respeito. Ela pensa rápido, atira com precisão e raramente erra. Seu comportamento pode parecer distante, mas esconde uma lealdade silenciosa.

Chris é pragmatismo em forma humana. Seu foco absoluto em resultados a torna uma peça-chave na luta contra Skinner.

Leland: O trapaceiro genial

Lazarus Leland

Com 16 anos, Leland é o hacker canadense mais jovem do grupo. Mas não se engane — ele também é o mais descarado e imprevisível.

Antes de Lazarus, Leland vivia de golpes online. Agora, ele usa essas mesmas habilidades para invadir sistemas, manipular dados e burlar firewalls em tempo recorde.

Ele age como o “irmão mais novo” da equipe, mas tem a mente de um gênio e a lábia de um trambiqueiro. Seu sarcasmo e irreverência trazem leveza à trama.

Mesmo quando falha, Leland se reinventa. Ele é a quebra de padrão que desafia a rigidez dos outros membros.

Elena: Códigos e fé

Lazarus Elena

Elena, de 15 anos, é uma hacker de Hong Kong com um passado marcado pela dor e pela espiritualidade.

Apesar da juventude, ela domina criptografia, IA e tecnologia militar. Porém, seu diferencial está na fé inabalável. Elena acredita que sua missão na equipe é divina.

Essa visão a torna sensível, mas também extremamente determinada. Ela entra nos sistemas mais complexos como quem faz uma oração: com foco absoluto.

Elena traz sensibilidade e profundidade. Em um mundo frio e caótico, ela lembra ao grupo que ainda existe propósito.

Hersch: A líder enigmática

Lazarus Hersch

Hersch é a comandante da força-tarefa Lazarus. Misteriosa, estratégica e quase invisível, ela raramente aparece — mas quando surge, sua palavra é final.

Ela conhece cada membro da equipe profundamente. Seus planos são sempre um passo à frente e nunca envolvem improviso.

O passado de Hersch permanece oculto, mas há indícios de que ela já enfrentou Skinner antes. O que se sabe é que ela sempre tem um motivo oculto por trás de cada decisão.

Dr. Skinner: O vilão que acreditava estar certo

Lazarus Dr. Skinner

Dr. Skinner, com 56 anos, é o gênio premiado com o Nobel e criador do Hapna. Mas seu legado virou pesadelo.

Inicialmente visto como salvador, Skinner se revela um planejador frio e calculista. Ele acredita que exterminar parte da humanidade é necessário para um renascimento.

Essa ideologia o torna mais do que um vilão: ele é um profeta do caos, alguém que acha estar fazendo o bem — à força.

Skinner é a mente do apocalipse. E sua presença paira sobre a série do começo ao fim.

Esses personagens não são apenas peças de uma trama — são o coração e a alma de Lazarus. Juntos, constroem um dos elencos mais ricos e diversos do anime atual.

Estilo visual e direção de arte: um espetáculo à parte

Lazarus Fight Scene

O estilo visual de Lazarus é vibrante, ousado e futurista. Desde o primeiro episódio, fica claro que a série aposta em uma estética “neon-futurista”, com ruas iluminadas por letreiros coloridos, cidades caóticas e uma atmosfera carregada de tensão.

Inspirado em obras como Blade Runner, o anime entrega um mundo multicultural, sombrio e ao mesmo tempo pulsante. Cada cenário parece vivo, e o contraste entre luz e escuridão reforça o clima de urgência da trama.

Além disso, os ambientes são ricos em detalhes. Prédios sobrepostos, tecnologia integrada ao cotidiano e multidões em movimento criam um universo que parece possível — e perigosamente próximo. Isso contribui diretamente para a imersão do espectador.

Mas o visual não brilha sozinho. As sequências de ação, dirigidas por Chad Stahelski (de John Wick), são verdadeiras coreografias cinematográficas. Cada luta é planejada com realismo brutal, sem exageros fantasiosos.

E o mais importante: essas cenas têm propósito. Elas não servem apenas para entreter, mas também para revelar emoções, dilemas e decisões cruciais dos personagens. Em Lazarus, a ação conta história.

Outro destaque absoluto é a abertura “Vortex”, composta por Kamasi Washington. A música mistura jazz moderno com batidas eletrônicas, criando uma identidade sonora que remete diretamente a Cowboy Bebop.

Com visuais estilizados e ritmo envolvente, a abertura define o tom da série logo nos primeiros segundos. Ela funciona como convite e provocação: você entra ou fica pra trás?

No fim, o estilo visual de Lazarus não é só bonito — é narrativo, é emocional, é político. Ele transforma o anime em uma experiência visual memorável.

Trilha sonora e som: a alma invisível de Lazarus

A trilha sonora de Lazarus é um espetáculo à parte. Ela mistura jazz contemporâneo, eletrônica experimental e batidas urbanas que conversam diretamente com o clima da série.

Desde a abertura intensa com “Vortex” até os momentos silenciosos carregados por notas suaves de sax, a música atua como uma força narrativa poderosa. E isso, claro, remete ao estilo inconfundível de Shinichirō Watanabe.

A trilha incidental, assinada por nomes como Kamasi Washington, Bonobo e Floating Points, varia entre o ritmado e o melancólico. Ela acompanha as cenas como uma extensão emocional dos personagens.

Além disso, os momentos de ação ganham peso com sons eletrônicos pulsantes, enquanto cenas introspectivas usam acordes de jazz para evocar reflexão. A música não decora — ela guia a emoção do espectador.

E não para por aí. O encerramento da série com “Lazarus”, da banda The Boo Radleys, oferece um tom agridoce. É nostálgico, é libertador, é final e começo ao mesmo tempo.

Em resumo, a trilha sonora de Lazarus não é apenas um detalhe técnico. Ela é linguagem, é alma, é sentimento traduzido em som.

Recepção crítica e impacto: elogios com ressalvas

Lazarus Anime

A recepção crítica de Lazarus foi majoritariamente positiva. Desde a estreia, a série chamou atenção por seus visuais impressionantes, pela trilha sonora marcante e pela ação coreografada com maestria. Esses três pilares sustentaram o anime do primeiro ao último episódio.

Além disso, o anime conquistou a crítica especializada com seu estilo visual cinematográfico e sua ambientação futurista de alto nível. Diversos portais de entretenimento classificaram Lazarus como uma das produções mais ousadas de 2025.

No Rotten Tomatoes, a série alcançou incríveis 92% de aprovação. Essa nota reflete o entusiasmo do público com a direção de Watanabe, a estética de Stahelski e a qualidade da animação da MAPPA. Para muitos, Lazarus elevou o padrão do que se espera de um anime original.

Por outro lado, houve também algumas críticas recorrentes. Entre elas, o ritmo irregular em certos episódios foi um dos pontos mais apontados. Para alguns críticos, o desenvolvimento do enredo oscilou entre avanços acelerados e trechos arrastados demais.

Ainda assim, a maioria dos analistas reconheceu o equilíbrio geral entre suspense, ação e construção de mundo. Muitos elogiaram o fato de a série não se limitar a um gênero fixo — e sim explorar diversas nuances narrativas ao longo da temporada.

No fim das contas, Lazarus entregou uma experiência impactante. Apesar das ressalvas, a série conquistou seu espaço entre os melhores lançamentos do ano — tanto para o público casual quanto para fãs exigentes.

Comparações e o legado de Cowboy Bebop

Cowboy Bebop

As comparações com Cowboy Bebop foram inevitáveis. Afinal, Lazarus carrega no DNA o estilo marcante de Shinichirō Watanabe: trilha sonora estilizada, estética futurista e uma equipe diversa de personagens com passados complexos.

Desde o primeiro episódio, é possível notar influências claras no ritmo visual, na direção de cenas introspectivas e, principalmente, na forma como a música guia a narrativa. Tudo isso remete diretamente ao clássico dos anos 90.

No entanto, Watanabe soube equilibrar familiaridade com originalidade. Ele não tentou repetir Bebop — ao contrário, usou a própria experiência para criar algo novo, mais sombrio, mais urbano, mais urgente.

Por isso, apesar das semelhanças, Lazarus se sustenta com identidade própria. A série respeita o passado, mas não vive à sombra dele. E isso, por si só, já é um legado digno de aplausos.

Conclusão

Lazarus é uma obra feita sob medida para fãs de ficção científica, amantes de ação intensa e apaixonados por música envolvente. A série entrega visual de alto impacto, trilha sonora memorável e uma narrativa provocadora, mesmo com alguns tropeços no ritmo.

Falamos aqui sobre a premissa futurista, os personagens marcantes, a produção de alto nível, a trilha sonora poderosa e a repercussão crítica. Todos esses elementos se unem para formar uma das experiências mais completas do anime em 2025.

E agora, queremos saber: qual personagem de Lazarus mais te marcou — e por quê?

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